terça-feira, 25 de maio de 2010

A importância da leitura

    A leitura é um método muito importante para a nossa comunicação, pois ela está presente em nosso cotidiano. Como por exemplo: em outdoors, nas cartas, nos jornais entre outros.
    Quanto mais o homem lê, maior e mais rico fica o seu vocabulário, pois ajuda a variar suas palavras conforme vai se expressando. A escrita é diferente em cada idioma, mas as letras são as mesmas, com exceção no Japão.
    Por este motivo, é  importante que o homem tenha interrese por livros, revistas, entre outros.
Adquirindo conhecimento e sabedoria em seu vocabulário, para assim ter um bom reconhecimento como um grande Profissional.
Além do mais, muitas vezes, é através da leitura que aprendemos e vivemos coisas boas e ruins, que crescemos e sentimos coisas diferentes, trabalhamos o cérebro fazendo funcionar os nossos neurônios, criamos o hábito de imaginar, etc.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Pessoas Especiais no Mercado de Trabalho

Aprenda como lidar com um portador de necessidade especial no dia-a dia e no mercado de trabalho.

Deficiência mental
A pessoa com deficiência mental, na maioria das vezes, é carinhosa, disposta e comunicativa. Lembre-se de que a deficiência mental pode ser conseqüência de uma doença, mas não é uma doença , é uma condição de ser. Podendo, ofereça ajuda ou apoio aos pais de deficientes mentais uma vez que estes geralmente ficam isolados de qualquer vida social por não terem com quem deixar seu filho.

Não use palavras como "doentinho" ou "maluquinho", quando se referir a um portador dessa deficiência.
Cumprimente-o normalmente.
Quando for uma criança, trate-a como criança. Se for adolescente ou adulto, trate-o como tal.
Dê atenção. Expresse alegria e converse com ele até onde for possível.
Evite superproteção. Ajude somente quando for necessário.
A pessoa portadora de deficiência deve tentar fazer tudo sozinha.
Não vire o rosto ou evite um deficiente mental. Esta é uma realidade que deve ser enfrentada com naturalidade;
Alguns deficientes mentais atingem idades avançadas. Apesar do comportamento, muitas vezes bem infantil, não os trate apenas como crianças. Ou seja, enquanto for criança, trate-o como criança. Ao se tornar adolescente ou adulto, trate-o como tal. Se você depositar alguma confiança e lhe destinar tarefas que podem ser monitoradas, ele certamente corresponderá.




Deficiência física (em cadeira de rodas)


O deficiente físico com uma lesão medular é uma pessoa normal como qualquer outra, com a mesma personalidade, forma de pensar, agir e desejos, como antes da lesão. O que difere dos não deficientes é a forma de locomover-se, segurar uma caneta, digitar em um computador e outros, sem que isso diminua ou aumente o seu valor perante a sociedade. Portanto, devemos abordar e tratá-los com naturalidade, sem preconceito ou discriminação.
Se quiser oferecer ajuda, pergunte antes e nunca insista.
Caso aceite a ajuda, deixe o deficiente físico dizer como quer ser ajudado.
Ao ajudar um usuário de cadeira de rodas a descer uma rampa ou degrau, use a marcha a ré. Isso evita que a pessoa perca o equilíbrio e caia para frente.
Caso tenha curiosidade sobre o defeito físico, pergunte com naturalidade, sem ficar se lamentando sobre o que gerou o defeito físico ou o que isso traz de dificuldades no dia a dia, porque, só assim, a sociedade ficará esclarecida e informada sobre o assunto, diminuindo o preconceito, a discriminação e quebrando tabus e inverdades;
Caso queira convidar o deficiente para visitar algum lugar, eventos sociais, restaurantes, cinemas, viagens, etc, nunca diga que o lugar é impossível para ele ir. Se conhecer o local, o acesso, expliquem quais são as dificuldades, facilidades e dê a sugestão de pesquisar sobre os assuntos, para que ele analise os prós e contras e decida o que fazer, sem causar transtornos a ele e às pessoas que o cercam.
Trate naturalmente, converse com naturalidade, fale a respeito de todos os assuntos, mesmo aqueles em que o deficiente não pode atuar fisicamente, como algumas modalidades esportivas, danças, etc. Olhe nos olhos;
Não segure a cadeira de rodas. Você pode estar querendo ajudar, mas é preciso lembrar que ela faz parte do espaço corporal da pessoa, quase uma extensão do seu corpo;
Se a conversa com um deficiente físico, principalmente se este usar cadeira de rodas, se alongar um pouco, procure sentar. É incômodo ficar olhando para cima;
Não fique constrangido ao usar os termos "andar" ou "correr". As pessoas que usam cadeiras de rodas também usam estas palavras;
Fique atento com a presença de barreiras físicas que impeçam que o deficiente possa se deslocar livremente;
Em muitas cidades já existem vagas especiais para os deficientes físicos estacionarem seus carros. Não ocupe estas, pois isto faz parte de uma grande conquista;
A arquitetura da maior parte dos prédios não está adaptada para as necessidades especiais destas pessoas. Se de alguma forma você pode influir na construção de qualquer obra, lembre-se de projetar acessos para os deficientes.




. Deficiência visual (pessoa cega)


Não se intimide em usar palavras como "cego", "ver" ou "olhar".
Os cegos também as usam.
Ofereça ajuda quando perceber que há necessidade.
Peça explicações ao cego como ele quer ser ajudado.
Para guiar uma pessoa cega, ofereça seu braço. Nunca a oriente pelo pescoço.
Oriente a pessoa cega para evitar obstáculos – meios-fios, degraus e outros.
Ao explicar direções a um cego, seja o mais claro possível.
Fale sobre os obstáculos à frente.
Indique as distâncias em metro.
Se não souber direcionar a pessoa cega, seja honesto. "Eu gostaria de ajudar, mas não sei como".
Ao guiar um cego para uma cadeira, direcione suas mãos para o encosto. Informe-o se a cadeira tem braços ou não.
Em lugares estreitos para duas pessoas passarem, ponha seu braço para trás. Desta forma, a pessoa cega pode segui-lo com menor dificuldade.



4. Deficiência auditiva (pessoa surda)


Não grite diante de uma pessoa com deficiência auditiva.
Fale em tom normal, a não ser que ela peça para levantar a voz.
Fale claramente, em velocidade normal, de frente para a pessoa surda. É importante para ela enxergar sua boca.
Use gestos e expressões faciais. Mudanças do tom de voz indicando sarcasmo ou seriedade não podem ser compreendidas pelos surdos.
Se um surdo estiver acompanhado de intérprete, fale diretamente ao surdo, não ao intérprete.
Ao conversar com uma pessoa surda, mantenha contato visual. Se você dispersar o olhar, para ela a conversa pode ter acabado.
Se você quiser falar com um surdo, chame sua atenção, sinalizando ou tocando no seu braço.
Se você não entender o que um surdo está falando, peça para repetir. Se mesmo assim não entender, peça para ele escrever. O importante é comunicar-se.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Feira de Empreendedorismo

Hoje começamos a fabricar os produtos da Feira de Empreendedorismo que será realizada no final do curso. O rendimento foi bom, todo mundo trabalhou e o clima esteve agradável.

A seguir, algumas fotos do nosso primeiro dia de produção:


















Compreendendo nossos clientes

Um bom método de saber lidar com pessoas prudentemente é conhecendo seus gostos e desgostos. Estudamos os tipos de clientes para não cometer as "gafes" tão comuns, conhecer os diferentes tipos de clientes e seus perfis comportamentais torna-se uma importante tarefa para todos os profissionais que se relacionam com clientes em sua atividade profissional.

O cliente é toda pessoa que necesita de nossos serviços, existem duas classificações:

CLIENTE EXTERNO: pessoa que utiliza os serviços de uma empresa.

CLIENTE INTERNO: pessoa que, para realizar seu trabalho, depende do trabalho desenvolvido por outros departamentos da mesma empresa.

Tipos de clientes

 SUSPEITO: Só existem duas ou três informações sobre ele (nome, endereço, renda, etc). Ainda não comprou de você e não sabe se comprará.

POTENCIAL:  Existem várias informações sobre ele (atividade comercial, nome dos diretores, número de funcionários, etc). Ainda não comprou de você, mas potencial ele tem.

CONSUMIDOR: Aquele que comprou pela primeira vez.

CLIENTE: Aquele que repete as compras com frequência.

ADVOGADO: /Aquele que, além de cliente, atua em sua defesa caso alguém fale mal de você. Deixe-o bem informado.

JESUITA: Sem que ninguém peça, ele sai falando bem de você, mesmo não havendo motivo aparente.

Tipos de mercado

Estudamos alguns tipos de mercado, como: Mercado Informal, Mercado Formal, Autonomo e Economia Solidária.
Fizemos uma pesquisa com pessoas que exercem suas atividades nesses diferentes ramos, pela cidade de Valinhos.
Eis que descibrimos as diferenças básicas:


Mercado Formal: é quando os trabalhadores têm sua carteira assinada e, por consequencia também têm todos os seus direitos, salários regulares e permantes.
Mercado Informal: é o contrário do formal, não há regularidade no salário e o trabalhador não tem carteira, as vezes não paga impostos.

Autônomo: O trabalhador trabalha por conta própria, não depende de salários pagos por outrem, muitas vezes trabalha sozinho, é um ramo do estilo formal.
Economia Solidária: É um trabalho voltado a melhoria da comunidade, os trabalhadores geralmente são voluntários e a instituição se mantém com doações.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Ilha das Flores

Este curta  relata sobre a realidade das pessoas que moram na Ilha das Flores, em Porto Alegre-RS.
Nele, Jorge Furtado faz várias associações para poder contar um pouco sobre a realidade das pessoas que moram nesta ilha.
Conta a historia do tomate que é comprado por Dona Bete no supermercado e que é selecionado por ela depois, quando está em casa preparando o almoço da família e percebe que ele esta impróprio para o consumo, ela joga-o no lixo e este tomate vai parar no lixão indo de la para a lavagem dos porcos.
É justamente na Ilha das Flores este lixo vai parar, la as pessoas que vivem na pobreza pegam este resto de alimento para o seu próprio consumo.
Tudo isso é um processo que engloba um sistema, porém quando na Ilha o sistema é falho as pessoas sobrevivem em condições desumanas.
E o que nós seres humanos estamos fazendo para melhorr tudo o que está a nossa volta?
Parar para pensar em soluções é apenas o primeiro passo, devemos agir também.



segunda-feira, 3 de maio de 2010

A História das coisas

Assim como o "Ilha das Flores", este é mais um vídeo que mostra o tipo de sistema em que estamos inseridos, porém abrangendo o sistema mundial.
Assistam, pensem a respeito e deixem seus comentários com críticas e sugestões para a melhoria de nosso sistema.


PortalCab

"Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia"

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.



A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.


A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.


A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.


A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.


A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.


A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.


A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.
           
                                                         Marina Colasanti

 Marina Colasanti nasceu em Asmara, Etiópia, morou 11 anos na Itália e desde então vive no Brasil. Publicou vários livros de contos, crônicas, poemas e histórias infantis. Recebeu o Prêmio Jabuti com Eu sei mas não devia e também por Rota de Colisão. Dentre outros escreveu E por falar em Amor; Contos de Amor Rasgados; Aqui entre nós, Intimidade Pública, Eu Sozinha, Zooilógico, A Morada do Ser, A nova Mulher, Mulher daqui pra Frente e O leopardo é um animal delicado. Escreve, também, para revistas femininas e constantemente é convidada para cursos e palestras em todo o Brasil. É casada com o escritor e poeta Affonso Romano de Sant'Anna.




O texto acima foi extraído do livro "Eu sei, mas não devia", e nós o utilizamos em aula, lendo-o e discutindo sobre ele. Fizemos paródias de músicas sobre o tema.